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Muito polêmicas foram as declarações de Gwyneth Paltrow, que segue um plano de alimentação muito restritiva inspirado na dieta viver com saúde, e do seu livro de receitas It’s all good liberou publicamente a guerra dos carboidratos eliminando-se completamente de sua dieta e da de seus filhos. Algo que os nutricionistas percebem como um grande risco para a saúde, entre outros motivos, porque se trata de nutrientes essenciais que fornecem ao organismo as vitaminas e minerais que nosso corpo precisa, além de transportar a glicose necessária que nos dá energia e garante o bom funcionamento do cérebro.

chiara-pastaFoto: Instagram Chiara Ferragni

Portanto, não faz sentido que uma pessoa que não é alérgica ao glúten ou tenha sido recomendada por um especialista excluir os hidratos de carbono sem motivo de seu dia-a-dia. Claro que há que ter em conta que existem carboidratos chamados ‘bons’ e ‘maus’ e, enquanto os segundos (bolos industriais, refrigerantes, etc.), são recomendável evitá-los; há toda uma série de alimentos como massas, arroz, batatas, espargos, abacate, banana… que fazem parte de uma alimentação equilibrada e são a base de nossa benéfica dieta mediterrânea. Mesmo se você está seguindo uma dieta para emagrecer, não os vejo como algo proibido. De acordo com alguns nutricionistas, muitas vezes, o erro está no momento do dia em que os tomamos; sendo aconselhável fazê-lo melhor, de manhã à noite, já que nos fornecem a energia necessária para enfrentar a jornada.

Outras conseqüências de levar uma dieta muito baixa em hidratos de carbono (considera-se assim quando você contribui com menos de 100 gramas por dia) apontam para alguns níveis de colesterol mais altos, segundo alguns estudos recentes, como o publicado no Annals of Internal Medicine: Effects of Low Carbohydrate and Low-Fat diets. Isto é devido a que, ao reduzir os hidratos de carbono na dieta, o lógico é que os sustituyamos em nossos pratos por proteína. No entanto, como dissemos, há que ter em conta a qualidade dos carboidratos que ingerimos optando sempre pelos benéficos; já que são os que nos vão prevenir a obesidade e sofrer déficits nutricionais, de acordo com um estudo da Universidade de Navarra (projeto SUN), onde destaca-se a importância de seguir as orientações adequadas a ingestão de como aumentar a fibra, consumir grãos integrais, melhor carboidratos sólidos e escolher alimentos de baixo índice glicêmico (aqui te ensinamos como usar o índice glicêmico da dieta) –mais do que limitar a quantidade ou porcentagem de energia total.

Por último, com relação à prática de exercício físico, deve notar-se que será necessário prestar atenção aos alimentos que reponham os níveis de sódio e a quantidade de hidratos de carbono em função da intensidade e da duração da atividade. Desta forma, você melhorará o desempenho e mitigarás a sensação de fadiga.

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By Marilia Albuquerque

Nutricionista especialista em emagrecimento.

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